quarta-feira, 10 de abril de 2013

PASTAGENS DO RELENTO - XXI - DOÇURA

Esta doçura que me invade,
esses lábios de futuro
que passado não serão,
registam nos meus cabelos de tempo
esta vaga sensação de edílios
que se pressentem agnósticos
na ponte das margens inesperadas.
Viagem de emulsões,
forja de pulsações,
onde o ferreiro digital
forja a pressão táctil
que o corpo fecunda
para além de tudo o que é imortal.
Etérea, a doçura prevalece.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Manuscrito de 10 de Abril de 2013, escrito na Biblioteca Nacional de Lisboa, entre as 14H55 e as 15H05.
Postado, no blogue, em 10 de Abril de 2013, na Biblioteca Nacional de Lisboa, entre as 16H01 e as 16H06.

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