quarta-feira, 20 de março de 2013

PASTAGENS DO RELENTO - XIV - CREPÚSCULO SINGULAR

Nesta viagem  tumular de razões irrisórias
a busca contínua de ser
um intervalo de vida,
a morte que descende de um encanto
nos braços de um sonho
que se revela, sem desespero,
longe de uma monotonia agreste,
essa inscrição da lápide coerente
onde, um tempo sem ilusões,
descreve os simples degraus
de um passado que viveu o futuro
sem que o seu edifício verbal
fosse a nespreira de um crepúsculo singular.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Escrito e Postado, diretamente, no blogue, em 20 De Março de 2013, na Biblioteca Nacional de Lisboa, entre as 13H12 e as 13H29.

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